Coliseu dos Recreios

Construção

Quatro empresários arrojados (o solicitador José Frederico Ciríaco, o professor de filosofia Pedro António Monteiro, o dono de armazéns António Caetano Macieira e o comerciante de carnes João Baptista G. de Ahneida), conceberam edificar o maior dos edifícios cobertos que houvesse no mundo no campo dos espectáculos, e cuja lotação ultrapassaria os 4.000 lugares.

A partir de 1888, os custos da construção original enormes! foram necessariamente cobertos com recurso a uma subscrição pública. Tão grande era a vontade dos quatro elementos promotores e tão grande o entusiasmo que nos demais interessados souberam criar, que conseguiram recolher o montante suficiente. Até o Rei se tomou accionista. Então, para uma obra tão ousada, entre os técnicos foram seleccionados os mais competentes: pai e filho Francisco Goulard (engenheiros franceses) e Frederico Ressano Garcia (o engenheiro português), o mestre M. Gouveia Júnior e o Eng. Xavier Cordeiro. Na fase final, foi dada rédea livre ao maior dos cenógrafos lisboetas, Eduardo Machado, para que procedesse a uma decoração em beleza e pusesse a funcionar o palco. Com 40 m de profundidade, 18 de largura, uma teia em madeira e maquinismos manuais.

Sobre um octógono em alvenaria foi colocada a cúpula, à maneira de uma parábola cúbica com lanterna de 8 m de diâmetro, maior de todas as demais na terra, com raios de 25 m, um diâmetro de 48,68 m e o peso de 100 toneladas, sendo importada directamente de Berlim.

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