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É uma das peças que mais toca a sensibilidade, graças à sua genial espontaneidade. Uma obra que veicula um sentimento de abraço e de comunidade. Pelas suas melodias simples e tão sábias, pela sua dinâmica de contrastes e variedade, chamando a atenção para a história e para os valores cuja profundidade e proximidade ali sentimos. E isto deve-se tanto ao compositor, Handel, como ao libretista, Charles Jennens, um rico mecenas, bizarro e culto, que com o seu conhecimento profundo das escrituras sagradas escreveu com verve e paixão o libretto desta oratória, que pôs em música, numa espécie de transe criativo, em apenas 24 dias.Esta obra será apresentada pelOs Músicos do Tejo, uma formação que já conta com uma carreira de década e meia, na qual já produziram cinco óperas (em parceria com o Centro Cultural de Belém), editaram outros tantos discos e apresentaram-se em nalgumas das mais prestigiadas salas, em Portugal e no estrangeiro. Das suas colaborações, destacam-se os projetos com o realizador Pedro Costa e com Ana Quintans e Ricardo Ribeiro, nomeadamente no espetáculo Do Barroco ao Fado, do qual resultou um álbum.
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