Raquel Tavares, uma das mais importantes e consistentes vozes do Fado contemporâneo, faz a sua grande estreia em nome próprio nas duas mais emblemáticas salas portuguesas, os Coliseus, já no próximo mês de abril. A fadista apresenta dia 21 no Coliseu de Lisboa e dia 22 no Coliseu do Porto, o último álbum de estúdio, Raquel, editado dia 06 de maio, pela Sony Music. Os bilhetes serão colocados à venda amanhã, às 10h00, nos locais habituais.
Vou concretizar um dos maiores sonhos da minha vida. Cantar nos Coliseus de Lisboa e Porto. Precisamente 20 anos depois de ter pisado o palco do Coliseu de Lisboa pela primeira vez na Grande Noite do Fado (1997), apresento o disco Raquel, num concerto que no último ano me tem dado tantas alegrias, juntamente com a equipa que me acompanha e que vive tudo isto tanto quanto eu. É enorme a emoção e poucas as palavras para a descrever. Sei que serão duas noites mágicas que ficarão guardadas em mim para sempre, como aquela noite há 20 anos atrás, explica a fadista.
Raquel, o terceiro longa-duração, sucessor de Bairro (2008), produzido por Fred Pinto Ferreira, João Pedro Ruela e Tiago Bettencourt, é um disco intemporal que nas suas 12 canções apresenta o Fado de Raquel, o Fado clássico, enraizado na mais profunda tradição, o espelho mais fiel da alma portuguesa, com fortes pulsações do presente. Este disco junta alguns dos mais importantes compositores da moderna lusofonia, como Caetano Veloso, Mallu Magalhães, Rui Veloso, António Zambujo, Miguel Araújo, Jorge Cruz e Tiago Bettencourt, a nomes incontornáveis da sua História, de Alfredo Marceneiro a Pedro Homem de Mello, passando por João Dias, Carlos Rocha ou Arlindo de Carvalho.