Ludovico Einaudi está de regresso a Portugal, depois das triunfantes apresentações de 2013 em que esgotou, com várias semanas de antecedência, as lotações da Casa da Música, no Porto, e do CCB, em Lisboa. Desta vez, o celebrado pianista italiano traz-nos o seu mais recente trabalho, Elements, que tem, justificadamente, merecido os mais rasgados elogios da imprensa internacional. Em palco, com Einaudi, um ensemble para dar dimensão orquestral a uma música de exceção.
Elements, de acordo com o próprio Ludovico Einaudi, resulta "de um desejo de recomeço, de seguir um diferente percurso de consciência". Ou seja, em palco, estará um renovado artista cuja música há muito que conquista um mais do que merecido reconhecimento internacional: Einaudi é o artista do universo da clássica que contabiliza mais streams no Reino Unido, o que diz muito do seu estatuto, e aquele que tem encabeçado as tabelas de vendas de música erudita tanto em Inglaterra como em Itália, com vendas que já se aproximam dos dois milhões de cópias.
Gravado no campo, em Langhe, em Itália, o novo disco de Ludovico Einaudi é, de acordo com o próprio artista, "uma experiência única, acompanhada pelos ritmos pulsantes de uma primavera explosiva". O espetáculo garante, por isso mesmo, uma experiência singular.
A acumular a este novo contexto, há toda a bagagem proporcionada pela prodigiosa carreira de Ludovico Einaudi que o público português tem tido o privilégio de acompanhar de perto: é verdade que o pianista tem conhecido uma plateia cada vez mais ampla, graças, por exemplo, a triunfais apresentações no Barbican ou no festival iTunes, mas Portugal há muito que lhe reconhece o talento, tendo-lhe aplaudido as prestações a solo ou ao lado de Rodrigo Leão.
Com música profundamente evocativa usada abundantemente em publicidade ou em cinema - incluindo o fenómeno Amigos Improváveis, Ludovico Einaudi, em boa verdade, dispensa qualquer apresentação. Elements é o seu novo e entusiasmante projeto, oportunidade absolutamente imperdível para testemunhar em direto as novas direções da sua singular arte. Em Lisboa e no Porto. Nos Coliseus.