Com 30 anos de carreira, Yuri da Cunha continua a ser um artista próximo do seu público e das suas raízes. Ama a arte, a sua cultura e tradição. Nunca largou a matriz, nunca esqueceu a raiz e nessa continuidade infinita de personalidades que vão dando o seu amor e fazendo apenas o seu papel para o melhor de uma cultura rica, sempre sonhou elevar toda a sua arte e todo seu contexto de vida a ser um humanista e patriota.
Um dos maiores artistas e intérpretes da música angolana, pôs diferentes geraçoes a ouvir semba – do qual descendeu o kizomba – em Angola e não só.
A comemorar 30 anos de carreira, apresenta um espetáculo especial no Coliseu, onde não vão faltar os seus grandes êxitos, tais como “De Alma na Paixão”, “Atchu Tchutcha”, “Njila Ia Dikanga”, com o compatriota Paulo Flores, ou o mais recente “Egoísta”, dueto com Ivete Sangalo.
Yuri da Cunha é hoje visto como um dos melhores e mais influentes músicos da história da música angolana. Continua, como desde o início, a pretender criar respeito e dignidade pela história e cultura africana e particularmente pelo património cultural do seu país.